Situada nas proximidades da Vila de Terena e no Caminha que leva para o Santuário de Nª Sª da Boa Nova, foi integrada no cemitério público a partir de 1870.
Sabe-se, que já existia perto do século XVI, segundo o desenho de Duarte de Armas que representa a vista panorâmica do Castelo da Vila.
O terramoto de 1755 provocou-lhe profundas fendas na abóbada, a qual teve que ser derrubada e feita de novo.
Encontra-se orientada para o lado do ocidente e construída de pobre alvenaria de escaiolas, uma imitação de mármore, tem frontaria de empena triangular rematada pelo sóbrio mas volumoso campanário com enrolamento e sino de bronze fundido, antigo; luneta e portal marmóreo.
Os alçados prolongam-se em desmedida extensão, o que parece evidenciar um aumento, por fases, do corpo da nave e da cabeceira.
Interiormente é de notável pobreza arquitetónica. Apenas com uma nave de planta retangular, tem tecos de meio canhão e prospetos totalmente caiados de branco, com púlpito férreo de balaústres cilíndricos e quadrados, junto da capela-mor, a qual aberta por arco redondo, é de forma quadrada, somente composta por altar de alvenaria escaiolada de colunelos (pequenas colunas) toscos e dum populismo castiço, vazado de três nichos com imagens de madeira estofada. O central com D. Sebastião, uma peça antiga mas renovada por um artista amador, e lateralmente por S. Pedro e S. Bartolomeu.
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