No ano seguinte, voltaram a visitar a sua família da Ribeira de Olivença e, além de outras coisas, levaram-lhe mais uma cabrita e um cabrito, ficaram com cinco fêmeas e o cabrito e, quando voltaram trouxeram o bode que tinham levado no ano anterior, em cabrito, de volta!
A vida económica de Joam e da Talanna, estava cada vez mais próspera, era a casa agrícola mais rica da região, tinham quatro rebanhos de cabras e muitas terras para sul por sua conta, então, quando voltaram à Ribeira de Olivença, levaram mantimentos e mais duas cabras!
A Talanna, juntou a família e disse-lhe que, as cabras que ali tinham emprestadas e as que levavam naquele dia, passavam a ser deles e o casebre e outros bens que pertenciam aos seus pais, também seriam deles!
Os tios e os primos, agradeceram-lhe muito e como forma de reconhecimento decidiram que, aquele lugar, passava a designar-se Aldeia de Talanna e, foi assim que surgiu a Talana ou Telena além Odiana na Ribeira de Olivença!
A atividade agro pecuária do Joam e da Talanna continuava a crescer, tinham muitas dezenas de trabalhadores por sua conta, entre os quais, muitos familiares! Como a ameaça dos cristãos na região era cada vez maior, falava-se num temido bando comandado por um Geraldo (Geraldo Sem Pavor) que roubava e matava sem piedade, o que obrigou à concentração dos mouros desta região neste lugar, o qual, foi crescendo dia após dia, passando a designar-se At-Talanna, o mesmo que veio ser a Vila de Terena dos Cristãos, situada no lugar da foz do Ribeiro do Alcaide com a Ribeira de Lucefécit.
E foi assim que, a linda Vila de Terena nasceu, da história de uma grande amor entre Joam e Talanna.
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